Romeu:
Oh! Ela ensina as luzes a brilhar!
Dir-se-ia que pende da face da noite
Como um brinco da orelha de um etíope!
Ela é pura demais para ser conquistada,
Mas é bela demais para não ser amada!
Como uma pomba branca entre aves agoureiras,
Assim ela entre as suas companheiras!
Vou ver, depois da dança, onde ela está,
A minha mão se purificará
Tocando a sua mão! Coração, coração,
Tu já terás amado alguma vez? Oh! Não!
Os meus olhos o negam com firmeza:
Pela primeira vez vejo a beleza!
Willian Shakespeare: Romeu e Julieta; pag. 59
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